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Estresse na adolescência |
Nota vermelha no colégio, problemas na família, excesso de atividades, ausência dos pais em casa. Esses "probleminhas" sempre fizeram parte do dia-a-dia das crianças e jovens. Mas, atualmente, eles têm tomado proporções exageradas, transformando em pequenos estressados crianças que deveriam brincar mais, dormir mais e se preocupar menos. Para ajudar aos jovens é necessário ter paciência para ouvi-los e usamos de toda compreensão possível. Muitas vezes, a ajuda psicológica de um profissional é fundamental para a superação de situações difíceis, como as citadas acima. Não se deve subestimar as dores emocionais na juventude. Muitos pais ignoram os sinais dados por seus filhos, alegando que são coisas da idade que passam com o tempo. Enganam-se. Com o tempo, esses jovens podem se tornarem adultos tristes e frustrados. Por isso, toda atenção dispensada nessa fase é pouca. Os jovens, cada vez mais cedo, assumem responsabilidades, disputam a melhor posição em qualquer atividade e correm atrás de múltiplas competências. Estão desprotegidas e recebem de forma direta a influência de uma sociedade que exige seres perfeitos. Como se isso não fosse suficiente, muitos pequenos sentem o peso de exigências e angústias maduras, como a falta de dinheiro ou o problema do desemprego na família. Entre as principais causas que levam ao estresse juvenil existem fatores externos e internos. Dentre os externos, podemos citar brigas entre os pais, mudança de escola ou de residência, separação dos pais, nascimento de irmãos, hospitalizações, doenças, morte de irmão ou de genitor. Entre os fatores externos, estão também as escolas inadequadas e professores e pais estressados. Como fontes internas, podemos citar timidez excessiva, depressão, transtorno do déficit de atenção e também predisposições genéticas como hipersensibilidade do sistema nervoso, que faz com que o jovem seja mais sensível a tudo. O estressse aumenta a adrenalina e o cortisol, o nosso ritmo cardíaco, além da pressão arterial e do metabolismo. Surgem então sintomas tais como ansiedade, depressão, redução da memória, insônia, problemas digestivos, palpitações, fadiga e dores musculares. O que preocupa vários médicos e cientistas, na atualidade, grupo onde me incluo, é que o estresse está afetando pessoas de uma faixa etária cada vez mais jovem. Casos de estresse em crianças e adolescentes estão sendo relatados na literatura médica mundial com cada vez mais freqüência. O estresse entre os jovens estudados decorreu de demandas de ensino, ansiedade quanto ao futuro profissional e demandas sociais de vários tipos. As escolas foram consideradas as principais fontes de estressores. Os sintomas mais encontrados foram diminuição da auto-estima, aumento da preocupação com a imagem corporal e um aumento de transtornos alimentares e depressão clínica nas meninas. Já os meninos mostram um grande aumento ao comportamento anti-social. Para ambos os sexos, há um aumento dos transtornos bipolares e esquizofrenia. Esses quadros levam à depressão, ao abuso das drogas e, no caso de estudantes do sexo feminino, a distúrbios de alimentação, como anorexia, bulimia ou a busca por um corpo perfeito. Dialogar, compreender, buscar ajuda profissional são passos importantes para a construção de personalidades saudáveis. Quanto mais se conhecerem e quanto antes aprenderem a resolverem os problemas da vida melhor. Melhor para ele, sua família e consequentemente, para nossa sociedade. |
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GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA |
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A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias conseqüências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão e de suas famílias. |
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